14 novembro, 2009

Amores eternos

Eu acredito nos amores eternos, ainda que sejam enquanto durem.
Mas duram o quanto precisam durar. Pensando na durabilidade dos amores, imediatamente me vem à mente as certezas que a gente traz. A gente acredita em nossas próprias seguranças. Isso é bom, não tenho dúvidas. Assim, amar é sempre contínuo – mesmo que a gente nem se dê conta! – e o amor um ato existencial.
Pra mim, enquanto se pode dar crédito há inspiração de oxigênio e confiança.
A combinação é perfeita, diriam. Eu concordo.
Penso também que não depende dele, o amor, qualquer sacrifício pra se manter valente.
Depende é de nós.
Nós o revestimos da eternidade. E não é só de valentia que to falando. É de decisão. Quem decide amar pra sempre tem suas razões (ou seriam raízes?).
Pedirei licença para encarnar o espírito shakespeariano à la Romeo e confessar que amores eternos existem sim. Quem não quer um pra si, não importa por quanto tempo?
Por isso mesmo é que sobre tudo o que guardo em amor, guardo no centro de minha vontade justamente por acreditar que é de lá, na própria consciência que impulsiona o amor a ser eterno.. que as fontes de nossa existência se acomodam.

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